terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Matemática pulsa no dia-a-dia

Podemos destacar o
papel que os parâmetros curriculares podem exercer no processo de formação dos
professores. Nos currículos anteriores, em especial, o que tinham seus
pressupostos associados a uma tendência formalista, tradicional, o aluno era
caracterizado como o único que aprende, ou seja, o currículo não era pensado
como uma possibilidade por meio da qual aprendem alunos e professores.
Segundo o professor
Luiz Márcio Imenes os erros são históricos: como gastar 95% do tempo das aulas
fazendo continhas. O ensino deve estar voltado à resolução de problemas.
Não podemos
confundir Matemática como uma simples técnica de efetuar operações e medidas. O
ensino da Matemática não pode apenas enfatizar o cálculo, pois com o
desenvolvimento de novas tecnologias a Matemática terá um importante papel que
é organizar o pensamento, estruturar dados e informações, neste sentido o
ensino fundamental deve capacita o aluno para a vida.
É possível pensar na
formação de professores que vão ensinar Matemática, levando em conta alguns
aspectos, evidentemente não estanques, que possam abarcar toda gama de
conhecimentos, atitudes e valores necessários e passíveis de serem construídos
e apropriados pelos professores.
O ensino da
Matemática deve ser dado em espiral em rede, não é linear, ela não está pronta
e definitiva; devemos dar ênfase na resolução de problemas, na exploração da
Matemática a partir dos problemas vividos no cotidiano e encontrado nas várias
disciplinas; devemos trabalhar elementos de estatística, probabilidade e
combinatória, aquisição de competência básica ao cidadão e não apenas voltada a
preparação de estudos posteriores, o não dissociar a Matemática da geometria
visto que elas nunca estiveram separadas apenas nos livros didáticos do
passado, nossas primeiras sensações geométricas se dão em três dimensões, não
em duas, por isso devemos partir do tri,
para depois abstrair até o bidimensional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário